O AVC continua a ser a primeira causa de crises tardias. A fisiologia arterial altera-se e algumas partes do cérebro podem ficar privadas de sangue e oxigénio, produzindo danos que podem resultar em crises. Hemorragias cerebrais, que são outra forma de AVC, podem também desencadear crises.
Devido às mudanças que ocorrem com o envelhecimento, precaução é a palavra de ordem, mesmo em situações em que a epilepsia já está disgnosticada há muito tempo. Assim, recomenda-se que, aos 65 ou 70 anos de idade, o tratamento seja revisto pelo médico.
Os idosos continuam a ser mais sensíveis do que os grupos mais jovens a uma diversidade de perturbações médicas, neurológicas e psiquiátricas que podem ter fatores mentais, físicos ou ambientais como precipitantes. Algumas destas perturbações podem estar na base do desenvolvimento de crises. A percentagem de novos casos diagnosticados de epilepsia continua a ser mais elevada em idosos do que em pessoas de meia-idade, sendo, por isso, importante ter especial atenção a esta faixa etária.
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